sábado, setembro 21, 2024
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“O carinho que tenho pela torcida do Villa é indescritível” Márcio Guerreiro relembra passagem marcante no Leão

O ídolo Márcio Guerreiro que fez história no Alçapão com toda sua raça e qualidade conta um pouco dos seus momentos marcantes com a camisa alvirrubra

Para muitos um dos maiores ídolos da história recente do Villa Nova, ao lado de nomes como Mancini e Glaysson, Márcio Guerreiro é sempre lembrado com muito carinho pelos torcedores do Leão. Presente no último time que foi campeão com o Villa em 2006 pela Taça Minas Gerais, o meio campista sente falta das arquibacandas do lendário Castor Cifuentes, atualmente Guerreiro é vereador da cidade de Nova Iguaçu e também formado em Medicina! Em entrevista ao Portal Villa Nova, Márcio falou um pouco da sua trajetória no Villa Nova. Confira:

Como começou sua história com o Villa?
MÁRCIO: Minha história no Villa começou em 2005, o Villa não estava muito bem no campeonato Mineiro, cheguei em uma quarta-feira, e no fim de semana já fazia a minha estreia, momento muito marcante na minha vida.

Você estava no ano do último título conquistado pelo Villa, qual era o sentimento daquele elenco após a conquista do troféu?
MÁRCIO: Sentimento indescritível, fazia muito tempo que o Villa não era campeão, a cidade parou, a torcida fez uma festa linda, choveu muito na hora do jogo, e a torcida não parava de cantar nem 1 minuto. E pra coroar fiz um gol, e ganhei o troféu de melhor em campo. Momento que guardo com muito carinho na minha vida.

Você ao lado do Mancini, é considerado um dos melhores jogadores que vestiram a camisa do Leão nos últimos anos, tem saudades do Alçapão do Bonfim?
MÁRCIO: Muita saudade, fico honrado em receber o carinho da torcida e ser lembrado sempre por eles, e estar ao lado do Mancini como um dos melhores jogadores do Villa, me deixa ainda mais feliz, pois sempre quis deixar meu nome marcado na história do Villa.

Tem algum fato na sua memória que mais te marcou em todos esses anos de Villa?
MÁRCIO: Tenho sim, a foto da comemoração do meu gol na final , dei um peixinho. Inclusive essa foto está no livro de 100 anos do Villa.

Falando sobre companheiros de equipe, quem foi aquele jogador que você mais se dava bem no vestiário do Castor Cifuentes?
MÁRCIO: Era um grupo muito unido, que brincava, e que se cobrava muito.
Mas Carciano, Glaysson e o Bill eram os mais resenha.
Tinha o Índio, não jogava , mais era um diretor sempre presente nas nossas resenhas!

Depois que você encerrou a sua carreira, você virou Médico e Vereador? Conta essa história para a gente!
MÁRCIO: Quando resolvi encerrar minha carreira de jogador, fui incentivado pela minha esposa a voltar a estudar, iniciei a faculdade de medicina, me formei durante a Pandemia, ajudei e continuo ajudando o combate contra o coronavírus, aí veio o convite de entrar na carreira política, aceitei mais esse desafio, participei da eleição mais difícil do País, e Deus me coroou com a vitória. Hj sou presidente da comissão de saúde e esporte de Nova Iguaçu, que é minha cidade.

Qual o seu sentimento sobre a atual situação do Villa Nova? Acha que o Leão consegue sair dessa?
MÁRCIO: Sentimento muito triste, pois o Villa é grande e não merece estar nessa situação. Tenho certeza e estou na torcida acompanhado que o Villa vai voltar para onde jamais deveria ter saído.

Você é um dos ídolos recentes de nossa história, mande um recado para a torcida que sente sua falta dentro dos gramados honrando nossa camisa!
MÁRCIO: Passei por vários clubes, mas o carinho que tenho pela torcida do Villa é indescritível, sempre me acolheu em todos os momentos.
Deixo aqui um abraço apertado em todos, e espero um dia poder voltar em Nova lima pra poder fazer uma partida comemorativa com todos os jogadores que fizeram parte dessa história do Villa.

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