Crônica do Leão – Tá na hora
** As crônicas e colunas individuais, em caráter opinativo, refletem exclusivamente a opinião do autor.
A imprensa esportiva acaba de anunciar a transformação de mais um clube do futebol mineiro em SAF. O Betim Futebol, entidade relativamente novata no ramo futebolístico que assim como muitas outras, consegue se transformar em uma Sociedade Anônima do Futebol, e que de quebra, ainda receberá de presente da prefeitura da cidade uma arena com capacidade para dez mil espectadores.
Este é mais um time de futebol do estado de Minas Gerais a conseguir essa proeza, tão necessária e importante para a sobrevivência de um clube nos últimos
tempos. Com o detalhe de também não ser um dos mais tradicionais entre os mineiros, e assim como os outros anteriores, Tombense, Athletic, Pouso Alegre e Itabirito, agora passará a usufruir de benefícios bem melhores para enfrentar a forte competitividade dos times considerados de menor expressão do futebol brasileiro, onde as políticas de uma SAF se mostram muito mais eficientes e interessantes que os demais, como os clubes que ainda adotam o formato anterior, com as interferências negativas de dirigentes irresponsáveis que muitas vezes acabam por levar as entidades à falência.
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E assim o Villa Nova vai ficando para trás nesse caso, porque mesmo diante das tentativas de conseguir se organizar para essa transformação, acaba esbarrando em problemas que emperram o processo de alguma maneira. E enquanto isso não mudar, continuaremos a ter dificuldades de buscar parceiros para bancar o time nas competições oficiais, como aconteceu recentemente ficando de fora de um torneio nacional depois de ter conquistado em campo a vaga para a disputa, o que certamente não ocorreria se já estivéssemos no formato de SAF.
Uma mudança urgente que não pode mais ser postergada, que precisa acontecer com a participação de todos os envolvidos, desde os dirigentes nomeados para
administrar o clube, como também através do envolvimento direto dos poderes municipais, que igualmente tem a responsabilidade de manter viva a chama de um dos maiores patrimônios da cidade de Nova Lima, aquele que incontestavelmente é o mais conhecido e apreciado fora do seu território. Agora não tem mais como adiar, tá na hora gente.
Saudações alvirrubras, um abraço aos papais villanovenses que vivem entre nós, e o pedido de benção a todos os demais que moram lá no céu.
Até a próxima se Deus quiser.