FIFA aplica ‘transfer ban’ contra o Villa Nova em processo movido por Bocanegra; entenda
Zagueiro colombiano processou o clube após o fim da temporada villanovense e acionou entidade para sanção
Na última semana, o Villa Nova sofreu uma sanção e entrou para a lista de proibição de registros da FIFA. Ou seja, a entidade máxima do futebol aplicou o chamado “transfer ban”. O clube foi notificado da aplicação da punição na última sexta-feira (18), sendo impedido de contratar jogadores nas próximas três janelas de transferência do futebol, até que haja algum acerto entre as partes, ou seja, entre o clube e o jogador. A informação foi antecipada pela Itatiaia.
A ação foi consequência de um processo movido pelo ex-jogador Oswaldo José Henríquez, conhecido como Bocanegra. O zagueiro colombiano foi um dos contratados para a disputa da temporada deste ano, atuando pelo Leão em seis partidas. Antes mesmo de a Recuperação Judicial (RJ) ser aprovada, e em meio às dificuldades de contas bloqueadas por parte do time, Bocanegra ingressou com um processo na 3ª Região do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) contra o Villa. Os atletas Charles e Caio Mancha, que estiveram no elenco de 2024, também fizeram contestações na justiça.
Nos autos, foi exigido o pagamento de dois meses de salário e outras questões previstas em contrato. A condenação contra o clube ocorreu no final de julho, responsabilizando o Villa por completo. A questão foi levada à FIFA, que aplicou a punição em decorrência da dívida, com valor estimado em cerca de R$ 50 mil. Mesmo com o longo período de três janelas, o clube pode estabelecer um acordo e reverter a sanção antes mesmo da disputa do próximo estadual.
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DIRETORIA DO VILLA JÁ CORRE ATRÁS DA REVERSÃO
O Portal procurou o vice-presidente financeiro do Leão do Bonfim, Bruno Sarti Almeida, que confirmou a procedência da informação. O ex-presidente do Villa revelou que a sanção já foi aplicada outras vezes, e qual será o próximo passo do caso em específico.
“O ‘transfer ban’ é aplicado com certa frequência, apesar de não ser de conhecimento do público em geral. A impossibilidade de registro de atletas fica suspenso até o acerto entre as partes envolvidas. A nossa equipe jurídica já está ciente e trabalhando para solucionar o problema. Tão logo os valores que estão na conta judicial sejam liberados para administração, haverá a quitação.”
Bruno ainda explicou que, mesmo com a Recuperação Judicial em vigência, que traz mecanismos que evite execuções mais pesadas, há uma dificuldade jurídica com o caso de distorções a serem ocorridas.
“A RJ é instrumento jurídico comum na esfera empresarial. Mesmo aplicada com jurisprudência em associações, ainda não é tratada com clareza por todas a varas de trabalho da justiça. Mesmo com todas as sanções ao clube estarem suspensas pelo juiz global da recuperação, ainda se tem algumas distorções.”
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