Últimas do Villa Nova: Conselho aprova contas, mudança no grupo e mais
MUDANÇAS NO PLANTEL DO VILLA NOVA
No dia seguinte à goleada sofrida para o Athletic no Campeonato Mineiro, além do anúncio do técnico Eugênio Souza, o Villa Nova também passou por uma pequena mudança em seu plantel. Uma rescisão e uma nova contratação foram realizadas no setor de ataque.
O ponta-esquerda Jonathan Marcelino, conhecido como Jhow Love, rescindiu com o Leão do Bonfim e se despediu do grupo após os treinamentos desta quinta-feira (30). O atleta não foi relacionado nos dois últimos jogos e só atuou na derrota para o Uberlândia, quando entrou na segunda etapa.
A nova contratação é o ponta-esquerda Robert Ferreira, de 19 anos. O jovem atacante acumula passagens por dois clubes do futebol paraense, atuando na equipe profissional do Amazônia Independente e na base do Castanhal.
PREPARAÇÃO PARA O CLÁSSICO
O novo técnico, Eugênio Souza, tem apenas dois dias de preparação para enfrentar o Atlético-MG no próximo sábado (1º). Após ser apresentado ao grupo, o treinador realizará trabalhos no Castor Cifuentes, nesta sexta-feira (31). A venda de ingressos para o duelo no Alçapão segue acontecendo nos comércios da cidade.
CONSELHO DO VILLA NOVA APROVA CONTAS DE 2024
Nesta quinta-feira (30), o Conselho Deliberativo do Villa se reuniu no Plenário da Câmara de Nova Lima. Em uma reunião com uma presença baixa de conselheiros, a discussão foi a apresentação das contas referentes ao ano de 2024, das gestões Bruno-Cláudio-Tito e do mês de dezembro do atual presidente, Anísio Clemente Filho. Com o parecer favorável do conselho fiscal e a unanimidade dos presentes, a prestação foi aprovada.
Durante a discussão, o ex-presidente Bruno Sarti, e o ex-vice administrativo Tiago Tito, explicaram os relatórios elaborados. Ambos detalharam as movimentações financeiras, os bloqueios enfrentados até a implementação do processo de recuperação judicial (RJ), a atual dívida e outros pontos.
A arrecadação ao fim do mandato Sarti-Horta-Tito fechou em cerca de R$ 4,3 milhões, provenientes de premiações da Copa do Brasil, FMF, cotas de TV, patrocínios e receitas dos jogos. As despesas fecharam em aproximadamente R$ 3,4 milhões, sendo que, além das despesas da temporada, foram também atribuídos custos adicionais relacionados à recuperação judicial, como pagamentos ao administrador judicial, assessoria contábil e jurídica. A gestão encerrou o mandato com R$ 150 mil livres em caixa e mais R$ 766 mil para que a RJ fosse consolidada.
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A Recuperação Judicial deverá ter sua assembleia de credores em breve. Após a elaboração da relação de credores, segundo Tiago Tito, apenas três credores se opuseram. Uma revisão será feita e decidida pelo juiz do processo. Hoje, a dívida villanovense acumulada é de quase R$ 23,8 milhões, sendo R$ 14,4 milhões de débitos trabalhistas e R$ 9,3 milhões de partes tributárias.
Em seguida, o atual presidente, Anisinho, explicou sobre a hospedagem da maioria dos atletas no Buritis, em Belo Horizonte. Além de comentar sobre a dificuldade de infraestrutura para abrigar os jogadores em Nova Lima, o dirigente destacou que o Villa Nova teve dificuldades para alugar imóveis em nome do clube, precisando da participação de terceiros para realizar contratos de locação como pessoas físicas.