Crônica do Leão – Saudade não tem idade

** As crônicas e colunas individuais, em caráter opinativo, refletem apenas a opinião do autor.
Nesse período de seca onde não temos a oportunidade de comentar atividades do time profissional e nem das equipes de base do Villa Nova, e aguardando um pronunciamento oficial sobre a participação da equipe Sub-20 no campeonato regional da categoria, nos abraçamos às memórias positivas dos grandes feitos do Leão do Bonfim ao longo do tempo.
Viajando para a longínqua década de 70 nos esbaldamos de saudade daquela equipe fantástica que conquistou o campeonato da segunda divisão nacional em 1971, com atuações inesquecíveis da dupla Daniel e Piorra e a efetividade do goleador Paulinho Cai cai, naqueles dois jogos históricos no velho estádio Independência contra a então poderosa Ponte Preta e do bom time do Remo, um feito que até hoje é considerado o mais relevante do clube centenário de Nova Lima.
Algum tempo depois o torcedor alvirrubro se deliciava com o Villa de 1973, um time espetacular que tinha um trio de ataque estupendo, formado por Gil, Totonho e Jurandi. E na sequência outra conquista bastante comemorada do Leão em pleno Mineirão, quando Isac e companhia desbancaram o América para levantar a Taça Minas Gerais em 1977.
+ Acompanhe mais notícias do Leão pelo Portal, através do site, Instagram, Twitter, Threads e Facebook.
Na década de 80 vários elencos marcaram época de forma extraordinária, com embates históricos frente os poderosos de BH aqui no Alçapão e também no gigante da Pampulha, com diferentes formações no período e a qualidade de quadros alvirrubros muito qualificados, na imposição de jogar de igual pra igual mesmo reconhecendo a superioridade financeira dos adversários belo-horizontinos.
As últimas alegres lembranças aconteceram nos anos 90, com aquele timaço vice campeão mineiro de 1997, responsável pelo recorde insuperável de público do Mineirão e a festa vermelha e branca durante todo o mês de junho na terra do ouro. Não podemos nos esquecer também do quadro excelente formado no ano seguinte, pois o time de 1978 era tão bom quanto o outro, e por pouco não repetiu o feito de disputar a finalíssima sendo eliminado nas semifinais.
O ano de 2006 foi marcado pelo Bicampeonato do Villa na Taça Minas Gerais, e no ano seguinte um time forte poderia ter chegado mais longe certamente. Os saudosistas tem vida longa com certeza, porque saudade não tem idade.
Saudações alvirrubras, o abraço da semana vai para o amigo Castanheira, presença constante nos momentos de alegria da nossa gente.
Até a próxima se Deus quiser.
