Crônica do Leão – Tempo de Reposição

** As crônicas e colunas individuais, em caráter opinativo, refletem apenas a opinião do autor.
Nos últimos anos a partida de muitos villanovenses da essência vem se tornando comum, e praticamente a cada semana que passa, recebemos a informação de mais um dos apaixonados alvirrubros que viajou para o patamar de cima, levando com eles o escudo defensor do Leão do Bonfim, o que vai tornando o clube de Nova Lima cada vez mais enfraquecido e isolado no atual mundo do futebol.
Uma situação que devemos entender ser normal, diante da perda de espaço com que o Villa Nova vem sofrendo nas últimas décadas, sobretudo diante de um inflacionado esporte que vai se afunilando rapidamente para os times de menor porte, com o risco de falência dessas equipes e o surgimento dos clubes empresas, que sobrevivem através de investimentos e aportes de empresários investidores de alto poder financeiro.
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Mas o que mais nos preocupa, é que além de tudo isso o Villa á muito tempo não consegue criar novos admiradores, pelo fato de sua permanente ausência das fases decisivas da única competição que ainda disputa, no caso o campeonato estadual, e mais agravante ainda, em razão de não mais oferecer espaço para novos talentos com sua não participação em torneios de base, onde torcedores adolescentes e mais jovens acabariam surgindo e engrossando a fila de possíveis novos villanovenses.
Na verdade a roda da vida funciona assim, alguns vão embora e outros acabam chegando, e se a coisa acontece diferente disso a tendência é a extinção total, situação que acreditamos ainda não ser o caso do Villa Nova, mas em todo caso é bom mudar o rumo e voltar aos tempos de conquistas, com participações mais contundentes e eficazes tanto na esfera profissional como também nas categorias de base, e entender que estamos no tempo da reposição.
Saudações alvirrubras, o abraço da semana vai para a Celinha e sua petequeira, na avenida depois do campo do Villa em frente á praça da Bíblia, com cerveja gelada e petiscos da melhor qualidade.
Até a próxima se Deus quiser.
