Conselho rejeita parecer de contas da antiga gestão e aprova prestação da atual diretoria
Conselheiros não reconhecem prestação feita por Márcio Botelho, aprovam contas da diretoria presidida por Bruno Sarti e se informam sobre situação do clube
Nesta Segunda-feira (24) ocorreu a reunião do Conselho Deliberativo do Villa Nova no Estádio Municipal Castor Cifuentes, a reunião começou exatamente às 19:30h na 2ª Chamada feita pela mesa-diretora com o comparecimento de conselheiros naquele momento, a primeira chamada não havia atingindo o número necessário de presentes para dar início.
Na primeira pauta da mesa, houve a apreciação do parecer fiscal da prestação de contas da antiga diretoria do Villa presidida por Márcio Botelho no período de exercício entre 2018 até 2020, contas que causaram polêmicas pela demora da entrega de documentações e a exposição do relatório, em resumo, toda a dificuldade imposta pela antiga diretoria com falta de transparência. Diante de discussão, as contas foram rejeitadas pela maioria dos conselheiros com somente um voto favorável e duas abstenções, um dos principais motivos foi que a prestação trouxe uma suposta dívida da instituição com Márcio que não foi reconhecida em nenhum momento.
O outro assunto a ser resolvido também foi a prestação de contas do ano de 2021 da atual diretoria alvirrubra, presidida por Bruno Sarti, a Diretoria Executiva esteve presente na apresentação do relatório e aproveitou para esclarecer melhor os detalhes feitos durante o período desde que a gestão assumiu em 2 de Janeiro de 2021, e com unanimidade pelo quórum, as contas do ano passado foram devidamente aprovadas sem qualquer contestação.
ASSUNTOS GERAIS
A Diretoria Executiva aproveitou o espaço de assuntos gerais sobre o clube para detalhar melhor sobre as coisas que vem ocorrendo, em especial das questões que vem sendo vivenciados pela gestão atual, uma das questões foi sobre a dificuldade que o Villa tem sobre contabilidade, pois desde 2015 o clube não tem publicação de balanço financeiro na Receita Federal, esse é um dos desafios que a gestão vem enfrentando para “alinhar as pontas” do Leão do Bonfim.
Em 2021, na campanha do título do Módulo II e do acesso, o Villa conseguiu uma arrecadação de aproximadamente 1 Milhão e meio de reais, dentre elas o faturamento com o fechamento de patrocínios, entretanto o mesmo valor de arrecadação foi o mesmo de despesas que o Villa Nova possuiu.
A gestão também ressaltou o trabalho que vem sendo feito para a transformação em Sociedade Anônima do Futebol, o processo deve tomar proporções assim que o Villa Nova encerrar sua participação no Campeonato Mineiro 2022, a Diretoria citou as três empresas responsáveis pelo processo de viabilização e suas funções:
– Escritório Nilson Reis (Construção Jurídica e constituição da SAF)
– Escritório Ferro Castro Neves (Estruturação das dívidas)
– Infinity Operação Financeira (Estimativa de valores e busca de investidores)
A auditoria feita no ano passado também foi citada e a Diretoria ressaltou o valor da dívida que está em aproximadamente 23,5 Milhões de reais, podendo ser menor próximo de 18 Milhões de reais por processos que já foram quitados e a justiça não deu “baixa” nos relatos. A dívida apresentada corretamente corresponde a metade de supostos valores que haviam sido especulados antes, até mesmo na época em que foi tentado viabilizar cessão do clube ao empresário Pedro Lourenço, do Supermercados BH.
