Crônica do Leão – Leão Passivo
** As crônicas e colunas individuais, em caráter opinativo, refletem exclusivamente a opinião do autor.
A festa foi preparada com capricho, o estádio remodelado, ficando um brinco, a torcida compareceu em bom número, e a Charanga voltou com a corda toda. Mas, em campo, o time não correspondeu e acabou derrotado de forma desanimadora.
Uma noite em que o Villa tinha tudo para brilhar. O tempo estava propício, com uma temperatura amena depois da chuvarada da tarde, que refrescou a noite, mas os comandados de Ricardo Drubscky não entraram no clima e deram chance ao azar.
O Uberlândia marcou em cima, anulando os dois principais jogadores adversários, com chegadas fortes em Rodrigo Gaia e Vinícius Tanque, o que deixou o Leão sem articulação alguma na primeira etapa. Para piorar a situação, uma arbitragem fraquíssima da árbitra Andressa Siqueira, mostrando-se desqualificada para apitar um confronto como esse, e uma penalidade apontada pelo VAR, bastante questionável, acabaram definindo o jogo a favor da equipe do Triângulo Mineiro.
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Com o setor de meio-campo completamente apagado, errando passes o tempo inteiro e distante de toda e qualquer criatividade, o treinador alvirrubro insistiu em manter em campo os meias João Torres e Leo Rafael, sem falar nas irritantes atrasadas de bola e nos erros grotescos de Jorginho, com uma proteção inaceitável a esses atletas, que poderá custar caro para as pretensões villanovenses.
Agora é entender que é preciso mudar, encontrar alternativas mais eficientes, principalmente para o meio-campo, deixar a passividade de lado e torcer para que o treinador seja menos protecionista com aqueles que não estão correspondendo. É necessário tentar a proeza de pontuar diante dos fortes adversários que teremos na sequência, começando pelo América, na noite de domingo, lá no Independência, porque o Leão do Bonfim não pode ser passivo assim, jamais.
Saudações alvirrubras e até a próxima, se Deus quiser.