Crônica do Leão – Na tela da TV
** As crônicas e colunas individuais, em caráter opinativo, refletem exclusivamente a opinião do autor.
Para os villanovenses a parada é longa, muito longa. E para aqueles que não tem o prazer de assistir aos jogos do seu time através das transmissões televisivas pior ainda, quando acabam se rendendo as evidencias e se acostumando a acompanhar de perto a trajetória de outras equipes atuando em uma temporada completa. Desde as competições regionais no início do ano, até o fechamento da mesma com participações nos diversos torneios nacionais, que são promovidos para movimentar os clubes de todas as categorias do futebol brasileiro.
Uma verdadeira maratona de jogos espalhados pelo país transmitidos todos os dias da semana, na diversificação das várias categorias promovidas pela CBF, com uma ênfase compreensiva nas transmissões das equipes dos grupos de elite componentes das séries A e B. Mas sem deixar pra trás as outras duas que acolhem equipes de menor potencial no caso as que jogam as séries C e D, permitindo então que todo e qualquer torcedor ou simpatizante da arte futebolística tenha a oportunidade de ficar ligado, em toda a movimentação que acontece diariamente no esporte mais cobiçado do povo brasileiro.
Nós, torcedores do Leão do Bonfim, mais uma vez acabamos ficando de fora, e sem a possibilidade de acompanhar o time do coração acabamos caindo no conformismo de assistir os confrontos de outras equipes de menor tradição que a nossa, bem menor mesmo. Casos por exemplo de times mineiros como Athletic de São João Del Rey, Patrocinense, e até mesmo o Democrata Jacaré que atualmente figura na segunda divisão mineira, mas que está lá mostrando a cara para sua torcida através de transmissões esporádicas da Série D em algumas emissoras de televisão. Não é fácil aceitar, mas somos obrigados a nos conformar, sina triste essa nossa!
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Triste partida, Vida que segue
Essa semana tivemos perdas e ganhos entre os nova-limenses da essência, na tristeza a partida precoce de um villanovense nato. Nosso querido e agora saudoso Toninho Liberato, pertencente a família que tem enorme ligação com o clube centenário do Bonfim, quando seu pai Osório, seus tios Juca e Vaduca dentro de campo, e sua tia Dona Helena como eterna colaboradora ajudaram a escrever os melhores capítulos da história alvirrubra.
Toninho foi também um dirigente atuante e vencedor nas categorias de base do clube, formando dupla com seu irmão, Zu Liberato, na conquista de títulos importantes para engrandecer o portfólio de clube formador que o Villa Nova tinha nos anos noventa. Infelizmente ele nos deixou e agora já pertence ao seleto grupo de villanovenses especiais lá do céu.
Do lado oposto, a comemoração do aniversário de outro personagem querido e conhecido da cidade, nos aplausos ao amigo Ivo Cotta, que soprou as sessenta e oito velinhas do seu bolo de aniversário ao som de um samba de raiz da melhor qualidade, comandado pela turma qualificada de Beto e Caio lobo, do expoente de um sopro diferenciado do inigualável Paulo Fuinha, e com aquela rebarba participação de outros componentes amantes da boa música. A festança mais uma vez aconteceu lá no Bar do Seu Geraldo, local que está se firmando como a Nova Casa do Samba da cidade, e que em breve estará inaugurando as Rodas de Samba do horário do almoço dos nossos sábados, vai ser muito bom, podem esperar.
Saudações alvirrubras, para os familiares do querido Toninho Liberato nossas condolências e o nosso sentimento, e para o aniversariante Ivo o nosso abraço.
Até a próxima se Deus quiser.
