Crônica do Leão – Não é mole não
** As crônicas e colunas individuais, em caráter opinativo, refletem exclusivamente a opinião do autor.
Após as três rodadas iniciais do campeonato mineiro, o Villa Nova já se encontra em situação de risco, e mesmo iniciando sua jornada com vitória importante em Valadares, na sequência foi derrotado por duas vezes de forma preocupante, decepcionando seu torcedor na estreia em casa diante do Uberlândia, e depois se mostrando incapaz frente o América na noite do último domingo no Independência.
Algumas peças definitivamente não se mostram em condições de jogar, principalmente no setor de meio campo da equipe, com o meia Jorginho entregando
a paçoca a todo momento através dos seus passes errados, e com uma proteção inaceitável do treinador que insiste em mantê-lo nos planos, insistência que vem custando caro ao Villa, e ainda com a manutenção de Leo Rafael e João Torres que até então se mostram inoperantes e sem criatividade para jogar ali. Vitinho lá na frente é outro que não consegue se explicar, assim como Paulinho que não tem força e pontaria para fazer os gols que o time precisa.
O que tem evitado o pior são as ótimas defesas do goleiro Geaze salvando o que pode lá atrás, e uma performance até boa do setor defensivo que vem jogando, além é claro do desempenho positivo de Rodrigo Gaia e Anderson Tanque, dois homens de frente que tentam propor o jogo com sabedoria e experiência, mas ambos enfrentando marcações acirradas dos adversários, o que tem dificultado bastante para uma melhoria de patamar do quadro vermelho e branco em seus embates.
Para piorar a situação, dois próximos jogos com previsão de alto risco para o Leão, contra o poderio do Athletic em São João Del Rey, e em seguida frente os titulares do Atlético aqui no Castor Cifuentes, embates com previsões de extrema dificuldade para um time que precisa com urgência pontuar e respirar na competição.
Todo mundo sabia que o campeonato seria difícil para o Villa, mas é preciso melhorar enquanto é tempo, fazer as mudanças necessárias sem medo de errar, pois pelo menos assim teremos alguma chance de reação, com melhor desempenho do time em campo e com um entendimento maior do treinador, com mais energia imposta aos seus comandados e menor preocupação com as desculpas nas entrevistas após os jogos, já que a rapadura é boa, mas não é mole não meu caro.
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JOGO DURO
Mais uma despedida muito sentida pela família villanovense essa semana, na partida do nosso amigo Alair Marcos Rodrigues, lateral esquerdo que atuou com a
camisa alvirrubra nos anos sessenta, tornando-se depois um companheiro precioso nas peladas lá da Arena Pinguim, com seu jogo duro nas divididas onde tivemos o privilégio de conviver por muito tempo com ele.
Alair era também um torcedor ferrenho do nosso Leão, não perdia um jogo sequer aqui no Alçapão, e apreciava resenhar com a gente sobre o que acontecia na partida.
Diante da atual escassez de bons laterais no escrete celestial, ele passa agora a figurar naquela equipe de ouro onde só chegam os melhores, deixando aqui seus ensinamentos e sua originalidade como marcas insubstituíveis.
Saudações alvirrubras, nossas condolências e sentimentos aos familiares e amigos do saudoso Alair Marcos Rodrigues.
Até a próxima se Deus quiser.
