terça-feira, dezembro 3, 2024
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Crônica do Leão – No paralelo

Foto: Bruno Cantini / Villa Nova

Em paralelo à tramitação do pedido de concessão solicitado pelo prefeito João Marcelo à câmara municipal de Nova Lima, a diretoria executiva do Villa Nova não está parada, e enquanto o projeto tramita na casa legislativa da cidade, outras ações correm por fora de forma contundente, com o objetivo de viabilizar os custos que serão necessários para que o clube possa encarar uma temporada cheia no ano que vem, quando inicialmente estará nos confrontos do campeonato mineiro da divisão de elite, e na sequência iniciará uma nova jornada na disputa do campeonato da quarta divisão nacional, sem esquecer que ainda existe a expectativa de uma oportunidade de ouro de jogar a primeira fase da Copa do Brasil, caso um dos clubes mineiros da primeira divisão conquiste vaga na Copa Libertadores 2024.

Um plano B caso a transformação do clube em uma SAF não aconteça até o início da temporada, pois como diz o ditado “Seguro Morreu de Velho”, o tempo é curto e não se pode dar espaço para o azar, as buscas por parceiros e patrocinadores é árdua e a concorrência é cada vez maior nesse caso, considerando que hoje em dia ninguém mais “Dorme de Toca”, e todos aqueles clubes que não têm o privilégio dos maiorais acabam brigando pelas mesmas verbas, levando vantagem aquele que chegar primeiro e oferecer os melhores benefícios, este sim um item que podemos considerar positivo para o Leão do Bonfim.

Participar de uma temporada cheia no futebol brasileiro da atualidade não é uma tarefa fácil e requer um planejamento ajustado de todos que fazem parte dele, porque de outra forma o sonho da conquista acaba se transformando em pesadelo, situação que o Villa Nova vem vivendo amargamente nos últimos tempos, em função de algumas desastrosas administrações passadas que irresponsavelmente afundaram o clube no tenebroso baú da falência e da destruição.

Ainda sobre a concessão dos espaços públicos solicitados para possibilitar uma possível conclusão no processo da SAF, os questionamentos da população em geral continuam em torno do assunto, no conceito da maioria de que as concessões devem ser autorizadas sim em benefício do Villa Nova, com a ressalva de que possa acontecer para o uso do estádio Castor Cifuentes e do centro de treinamentos Anísio Clemente, concessão de uso apenas, sem que o futuro investidor venha a se tornar dono dos dois espaços, já que ambos pertencem à população por se tratarem de bens públicos municipais, lembrando ainda que nenhum prefeito ou vereadores serão eternos em seus cargos e que sendo assim, devem entender que toda e qualquer responsabilidade de cobrança ou questionamentos no futuro recairão sobre eles, caso a população se sinta lesada nesse caso.

Está absolutamente correto o entendimento da diretoria de buscar parceiros em paralelo ao projeto de criação da SAF, por se tratar da dependência de autorizações e de burocracias costumeiras no setor público em geral, na segurança de garantir pelo menos o essencial para a temporada, dando condições de disputa para a equipe profissional, que tem um poder a parte, o poder paralelo da torcida villanovense.

Saudações alvirrubras, o abraço da semana vai para o Ricardo Kid, ele que se diz ser o maior artilheiro da antiga quadra do Senai, acredite se quiser, e até a próxima se Deus quiser.

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