Crônica do Leão – O Portão
** As crônicas e colunas individuais, em caráter opinativo, refletem exclusivamente a opinião do autor.
E, quando ele chegou em frente ao portão, todos o receberam sorrindo, com muita alegria e emoção, para abraçar o Leão. Tudo estava igual como era antes; a alegria tomou conta do alçapão e o envolveu. Se por um tempo ele se ausentou, agora ele voltou, voltou para ficar, porque aqui é o seu lugar, o lugar que sempre foi seu, de fato e de direito. Ele voltou.
Foi caminhando devagar, deixando a emoção entrar primeiro. As lembranças do passado o iluminaram, e então ele chegou. As bandeiras alvirrubras ainda estavam lá, um pouco desgastadas, na verdade, mas ainda presentes. Quando o questionaram, ele respondeu que, do jeito que estava, não dava para continuar, porque aqui é o seu lugar. Para os braços da torcida ele correu, e agora, voltou para ficar.
Mas, depois de tanto tempo sem saber se ainda o amavam, na indecisão, ele parou. Quando viu tanto orgulho e alegria, com os braços abertos para abraçá-lo como antes, chorou de emoção. Ele voltou, agora para ficar, porque aqui é o seu lugar, voltando para aquela gente que sempre amou. Ele voltou!
O Leão do Bonfim está de volta, de volta para sua casa, onde treina e joga, assistido e aplaudido por seu apaixonado torcedor. Ele é respeitado como deve ser, por sua história e tradição, e principalmente pela paixão incondicional de todos aqueles que o admiram e respeitam. O Leão voltou, e agora para ficar, porque aqui, aqui é o seu lugar.
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SEM ZOEIRA
Um dos nossos maiores colaboradores e fiel leitor da coluna nos deixou esta semana, partindo inesperadamente e deixando uma saudade imensa em todos que com ele conviveram. Sempre atento a todos os assuntos relevantes da cidade, nos municiava com sugestões de pauta para nossas duas colunas neste jornal. Ronaldo Fernandes Carvalho, conhecido popularmente como “Naldo Zueira”, tinha o dom e a categoria de um ótimo anfitrião, e, como poucos, sabia receber a todos em seu espaço com alegria e simpatia.
Como um villanovense atento e vibrante, Naldo partiu na calada da noite, sem fazer alarde, passando agora a integrar o seleto grupo celestial dos bons anfitriões lá do céu. De lá, com certeza, continuará ligado e atento a tudo que venha a ser importante para a turma aqui de baixo, enviando seus fluidos positivos e preciosos.
Nossas condolências e sentimentos à família e aos amigos do agora saudoso Naldo Zueira.
Saudações alvirrubras, um Natal de paz e harmonia pra toda a família villanovense, e que Deus ilumine o caminho de todos nós no ano novo que está chegando.
Até a próxima se Deus quiser.