Diretoria do Villa Nova nega possível renúncia coletiva da gestão
Gestores eleitos em setembro negaram movimento na direção villanovense ao Portal
Segundo informações publicadas pela TV Banqueta, a diretoria executiva do Villa Nova, eleita e empossada recentemente, estaria preparando uma possível renúncia coletiva. Entretanto, em contato do Portal com os membros da atual composição, a possibilidade foi negada, afirmando que tal questão não ocorreria, inclusive, sem haver discussões nesse sentido. A atual diretoria venceu as eleições para a direção executiva realizadas há quase um mês e meio, na disputa com o ex-conselheiro e torcedor conhecido do Leão, João Otávio, por 27 votos contra 18.
Ainda segundo a Banqueta, o movimento estaria sendo articulado pela cúpula ligada à Prefeitura Municipal de Nova Lima, visando à possível transformação do clube em Sociedade Anônima do Futebol (SAF), e a disputa do Campeonato Mineiro 2025. No começo de novembro, um movimento sob a mesma justificativa levou o Conselho Deliberativo, eleito em setembro, a se autodissolver e a realizar a mudança de alguns nomes, especialmente na composição dos membros efetivos e na mesa diretora, com a posse de Thiago Almeida como presidente e Fabrício Hipercarnes como vice.
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O QUE DIZ A DIRETORIA
Procurado pelo Portal, o atual presidente do Villa Nova, Cláudio Horta, negou que “passe pela cabeça” renunciar ao cargo e destacou o trabalho que está sendo desempenhado pela direção. O mandatário ressaltou a importância da atual gestão para seguir com a Recuperação Judicial (RJ) e a própria SAF. O dirigente villanovense também confirmou que continua buscando tratativas com os atletas que processaram o Leão neste ano: Caio Mancha, Charles e Bocanegra, sendo este último o responsável por um transfer ban da FIFA.
“Nossa diretoria continua empenhada para resolver a RJ, de fundamental importância para qualquer SAF. São diversas demandas e esclarecimentos diários, com o trabalho jurídico que está sendo desempenhado. Estamos trabalhando com muitas questões, buscando, inclusive, regularizar a situação com os três atletas [do elenco de 2024], que entraram na justiça, com um destes já em conversa mais avançada. (…) Se houver ruptura desta atual diretoria, a Recuperação Judicial e até a SAF, podem ser prejudicadas.”
Vice-administrativo e vice-financeiro do Villa, respectivamente, Tiago Tito e Bruno Sarti também foram procurados e negaram qualquer conversa com este intuito. Segundo Tito, não houve nenhum pedido direto, enquanto Bruno reforçou que nada foi ventilado ou discutido sobre a possibilidade de renúncia em nenhum momento, por nenhuma das partes.