sábado, setembro 21, 2024
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Guerreiras Leoninas: Conheça algumas torcedoras que fazem a força feminina do Villa Nova

Nesses 113 anos de Villa Nova não tem como deixar de citar a imensa torcida feminina do Leão do Bonfim, torcedoras apaixonadas que fazem desse clube um dos times mais tradicionais de Minas Gerais. Nessa matéria convidamos você a conhecer um pouquinho a história dessas torcedoras que carregam o Villa no coração com orgulho!

Essa matéria é uma singela homenagem a todas vocês mulheres villa-novenses que fazem a chama do amor pelo Leão continuar acesa! Agradecemos a todas pela participação.

MARIA CLARA

– Como começou seu amor/carinho pelo Villa Nova?

MARIA: Meu amor e carinho pelo Villa Nova começou a partir dos meus 5/6 anos de idade, mas desde bem pequena, com cerca de 2 anos, meu pai me levava ao Estádio Municipal Castor Cifuentes, mais conhecido por Alçapão do Bonfim. Eu levava junto comigo o meu carrinho de boneca, minhas bonecas e bola. Enquanto o meu pai ficava no “alambrado”, eu brincava em frente ao bar junto com o meu tio Cleber Figueiredo, mais conhecido como “Binha”, ex-jogador do Resplendor. Ali conheci muitas pessoas, que inclusive me cumprimentavam nas ruas. E desde então, eu venho acompanhando o Leão do Bonfim, independentemente das circunstâncias.

-Qual seu sentimento com a atual situação do Leão do Bonfim?

MARIA: Eu, como torcedora Villa-novense, confesso que me entristeço muito com a atual situação do Clube. É lamentável ver um time tradicional mineiro e de base para muitos jogadores no Brasil estar na situação que se encontra.

– Se um dia o Villa tivesse as condições de ter o futebol feminino, você apoiaria?

MARIA: Pelo futebol ser um esporte majoritariamente praticado por homens, muitas mulheres tiveram – e ainda têm – que enfrentar muitas dificuldades para exercer tal atividade, por simplesmente haver a chamada distinção de gênero. Infelizmente a desvalorização do futebol feminino no Brasil ainda é comumente, e o preconceito vem de dentro e fora do campo. A realidade do futebol feminino no país em que vivemos é categorizado por muitos como inferior, pois há ainda quem faça muitas comparações com o esporte praticado pelos homens. Se um dia o Villa tiver as condições de ter um time feminino de futebol, sem dúvidas eu apoiaria! Seria de grande incentivo e apoio para as meninas e mulheres que tem o sonho de jogarem em um time de futebol, além do próprio clube esportivo se beneficiar, tornando a visibilidade e o desenvolvimento do esporte cada vez maior dentro do país.

-Quem você mais admira quando se trata de Villa Nova?

MARIA: Como não tenho hoje como citar um jogador em um clube que não tem um time, toda honra e toda glória á torcida Villa-novense, que é fiel na derrota e na vitória. Admiro, através de histórias contadas por meu pai, o time de 1997, jogadores antigos, o senhor Fradeco (campeão de 1951) que era vizinho do meu avô. Me lembro de Mancini e Alan, e outros jogadores que infelizmente não fizeram identidade no clube.

-Nesses 113 anos de Villa Nova, o que você gostaria de desejar para o Leão do Bonfim?

MARIA: Nesses 113 anos de Villa Nova, gostaria de desejar um time como o de 1997, ano em que eu nem era nascida mas que o Nova-limense lembra com muito orgulho. Um time de muita garra, que sagrou-se vice campeão Mineiro, comandado pelo técnico Brandãozinho. Podemos lembrar também do goleiro Cláudio, junto aos outros jogadores: Adão (Seleção), Kal Baiano, Guiba, Milton, Eleomar, Vânder, etc. Nem é bom lembrar que o juiz Marco Antônio Cunha apitou o jogo no Alçapão do Bonfim e no Mineirão. Independente do vice campeonato, foi uma vitória imensa para o Nova-limense.

TATIANE FREITAS

– Como começou seu amor/carinho pelo Villa Nova?

TATI: Desde infância, sempre ia ao estádio com meu pai.

-Qual seu sentimento com a atual situação do Leão do Bonfim?

TATI: Tenho esperança que uma fase melhor está por vir. Acho que agora estamos com uma diretoria de pessoas que estão com o interesse de ajudar o time, isso é um ponto muito importante, pois são pessoas que gostam do clube. Então meu sentimento é de esperança por um Villa melhor.

– Se um dia o Villa tivesse as condições de ter o futebol feminino, você apoiaria?

TATI: Sim, abrir portas para todas as categorias, seria bacana.

-Quem você mais admira quando se trata de Villa Nova?

TATI: Admiro muito a torcida, aqueles que estão presentes em todos os jogos, que viajam faça sol ou faça chuva, com o Villa, onde o Villa estiver…. (Pavilhão, charanga, e demais).

-Nesses 113 anos de Villa Nova, o que você gostaria de desejar para o Leão do Bonfim?

TATI: Sucesso, garra, coragem, determinação, que o elenco (jogadores) joguem com amor a camisa que estão vestindo, que a diretoria seja promissora, pois já tem um ponto positivo de estar com um Villa-novense apaixonado na presidência, e que a torcida assim como sempre não desista!

DIAS MELHORES VIRÃO – TATIANE FREITAS! AVANTE LEÃO!

DODORA WANDERLEY

-Como começou seu amor/carinho pelo Villa Nova?

DODORA: Foi uma herança dos meus pais. Meus irmãos e eu somos Villa-novenses pois aprendemos a amar o Villa Nova em casa.

-Qual seu sentimento com a atual situação do Leão do Bonfim?

DODORA: Incapaz de compreender essa situação, sem perder a esperança que o Villa Nova ainda volte a brilhar.

-Se um dia o Villa tivesse as condições de ter o futebol feminino, você apoiaria?

DODORA: Sim apoiaria, acho válido o futebol feminino. As mulheres também tem essa habilidade.

-Quem você mais admira quando se trata de Villa Nova?

DODORA: A torcida. O jovem torcedor que não viveu os anos dourados do Villa e ainda assim gosta do Leão do Bonfim e o torcedor que tem muitos anos de amor e fidelidade ao clube.

-Nesses 113 anos de Villa Nova, o que você gostaria de desejar para o Leão do Bonfim?

DODORA: A solução imediata dos problemas e a volta à elite do futebol Mineiro pois o time pra mim sempre será o glorioso Leão do Bonfim

GABRIELA CAMPOS

– Como começou seu amor/carinho pelo Villa Nova?

GABI: Meu amor pelo Villa Nova vem de berço. Deste quando eu nasci meu pai me levava já no Alçapão. Entrei com os jogadores em campo várias vezes, até meus 10 anos de idade. Era sócia do parque aquático e fiz natação com a Soninha.

-Qual seu sentimento com a atual situação do Leão do Bonfim?

GABI: É triste ver o que o Villa Nova está passando,mas sei que ele sairá desta situação. É patrimônio de Nova Lima e a Prefeitura jamais deixaria o Villa acabar.

-Se um dia o Villa tivesse as condições de ter o futebol feminino, você apoiaria?

GABI: Não só apoiaria, como fiz um projeto em 2016, que apresentei ao Ex-Presidente Nélio Aurélio, porém o mesmo se afastou para candidatar nas eleições e não tratei mais do assunto com o outro Presidente que assumiu. O time teria o patrocínio inicial da minha imobiliária.

-Quem você mais admira quando se trata de Villa Nova?

GABI: Meu pai Campos, que amava este Leão de verdade e sempre passou este amor aos filhos e netos.

-Nesses 113 anos de Villa Nova, o que você gostaria de desejar para o Leão do Bonfim?

GABI: Villa Nova eu aprendi a te amar através do senhor Campos. Pode ter certeza que este amor está sendo repassado ao meu filho. Saiba que você pode contar sempre comigo e tenho certeza que vamos comemorar muitos títulos ainda. Te desejo sucesso e um ótimo campeonato para você Leão. Conte comigo, com a minha torcida, com o meu amor. Força para você sair desta tempestade e glórias abençoadas para as conquistas. Aooooo leãooooo!!!!

CAMILA DOS ANJOS

-Como começou seu amor/carinho pelo Villa Nova?

CAMILA: Eu nem me lembro, meus pais torcem para o Villa e tenho fotos de criança já uniformizada! Além disso, meu pai levava a mim e meus irmãos ao campo! Quando assustei já amava o Leão!

-Qual seu sentimento com a atual situação do Leão do Bonfim?

CAMILA: De angústia e tristeza. O torcedor sempre cantou “o Villa não morreu, nem morrerá!”, mas ultimamente temos muito medo disso de fato acontecer. 😔

-Se um dia o Villa tivesse as condições de ter o futebol feminino, você apoiaria?

CAMILA: Certamente! Iria acompanhar da mesma forma que acompanho o masculino!

-Quem você mais admira quando se trata de Villa Nova?

CAMILA: De todo o time de 1997! Aqueles heróis fizeram renascer em muitos o sentimento de ser villanovense! A Cidade toda apoiou o time! É a melhor lembrança que tenho, mesmo sem o título!

-Nesses 113 anos de Villa Nova, o que você gostaria de desejar para o Leão do Bonfim?

CAMILA: Renovação, bons dirigentes, patrocínio e independência do Poder público! 🙏🏽

DÉBORA PAULA

– Como começou seu amor/carinho pelo Villa Nova?

DÉBORA: Em 1997 quando a cidade foi tomada pela explosão vermelho e branco.

-Qual seu sentimento com a atual situação do Leão do Bonfim?

DÉBORA: Meu sentimento é de esperança e fé, crendo que o Villa não irá morrer jamais

-Se um dia o Villa tivesse as condições de ter o futebol feminino, você apoiaria?

DÉBORA: Claro,apoiaria sim. Não só o futebol feminino, mas deveria existir um resgate de outras modalidades como era antes.

-Quem você mais admira quando se trata de Villa Nova?

DÉBORA: Admiro muitas pessoas que consolidam esta linda história, mas vou citar uma, João Roupeiro que a história de vida se confunde com o Villa Nova

-Nesses 113 anos de Villa Nova, o que você gostaria de desejar para o Leão do Bonfim?

DÉBORA: Vida longa ao Leão!!!

PAULA COSTA

– Como começou seu amor/carinho pelo Villa Nova?

PAULA: Meu amor pelo Villa Nova começou em 1995, quando estava no módulo II do Mineiro. A mãe de uma amiga me levou ao campo e fiquei apaixonada. A partir daí fui em todos os jogos.

-Qual seu sentimento com a atual situação do Leão do Bonfim?

PAULA: Atualmente, a situação é crítica. O sentimento é que o Villa foi abandonado… Muito triste.

-Se um dia o Villa tivesse as condições de ter o futebol feminino, você apoiaria?

PAULA: O apoio o futebol feminino não é de hoje! Poderia já ter iniciado com o futsal quando ainda havia a quadra do Villa Nova e expandir para o campo.

-Quem você mais admira quando se trata de Villa Nova?

PAULA: Ah, não dá pra esquecer do eterno Luizinho!
Cláudio, goleiro. Carciano, zagueiro, Milton doidão, o terror do Alçapão! Rs

-Nesses 113 anos de Villa Nova, o que você gostaria de desejar para o Leão do Bonfim?

PAULA: Desejo que o Villa tenha esperança de sair dessa. E como eu comecei a amar o Villa justamente no Módulo II e ele foi campeão, quem sabe não seria o ano novamente?!

JÉSSICA LUANA

– Como começou seu amor/carinho pelo Villa Nova?

JÉSSICA: Meu carinho pelo Villa se deu através do meu padrasto! Louco pelo Villa, me ensinou a torcer e amar a camisa!

-Qual seu sentimento com a atual situação do Leão do Bonfim?

JÉSSICA: Sentimento de tristeza, pois um time de tamanha tradição não merecia estar nessa situação.

-Se um dia o Villa tivesse as condições de ter o futebol feminino, você apoiaria?

JÉSSICA: Com certeza. Na nossa cidade existem mulheres com grande potencial.

-Quem você mais admira quando se trata de Villa Nova?

JÉSSICA: Renatinho, torcedor ilustre que nos deixou em 2020. O amor que ele tinha pela camisa/instituição era sobrenatural. O Villa era a paixão da vida dele.

-Nesses 113 anos de Villa Nova, o que você gostaria de desejar para o Leão do Bonfim?

JÉSSICA: Na verdade eu agradeceria mais do que desejaria. Foram muitas amizades e cidades conhecidas, coisas que aconteceram graças ao Villa; Mas como tenho que desejar, desejo força e esperança: Força para lutar e continuar batalhando para a ascensão! Como diz o lema da Pavilhão: “A esperança é a última que morre.”

NAT CARVALHO

-Como começou seu amor/carinho pelo Villa Nova?

NAT: É hereditário! Meu saudoso avô Zueira era apaixonado pelo time e passou esse amor pra família.

-Qual seu sentimento com a atual situação do Leão do Bonfim?

NAT: Esperança! Sempre vou torcer para que o clube volte a ser protagonista do cenário mineiro no futebol.

-Se um dia o Villa tivesse as condições de ter o futebol feminino, você apoiaria?

NAT: É claro! O futebol feminino deveria receber mais apoio no Brasil e um time do Leão seria sensacional.
PS: apoiaria qualquer esporte que levasse o nome do Villa Nova.

-Quem você mais admira quando se trata de Villa Nova?
NAT: O Milton marcou minha infância, pois ele foi um dos principais jogadores do vice campeonato de 97, mas é injusto da minha parte ressaltar apenas ele quando lendas do futebol vestiram a camisa vermelha e branca como Arizona, Luizinho e tantos outros.

-Nesses 113 anos de Villa Nova, o que você gostaria de desejar para o Leão do Bonfim?
NAT: Vitórias, conquistas e voltar para o lugar que nunca deveria ter saído, a primeira divisão do mineiro.

SANDRA LÚCIA

-Como começou seu amor/carinho pelo Villa Nova?

SANDRA: Na década 90 (1997) quando o Villa foi vice-campeão do mineiro. Onde a torcida do Leão invadiu o Mineirão de vermelho e branco.

-Qual seu sentimento com a atual situação do Leão do Bonfim?

SANDRA: Meu sentimento é de angústia e preocupação pelo o que vem acontecendo. Mas esperançosa, com a nova gestão, e com notícias de novos investidores

-Se um dia o Villa tivesse as condições de ter o futebol feminino, você apoiaria?

SANDRA: Com certeza teria 100% do meu apoio. Há alguns anos tenho lutado para que o Villa forme uma agremiação feminina de futebol.

-Quem você mais admira quando se trata de Villa Nova?

SANDRA: Na atual situação, o que mais admiro no Villa Nova são os torcedores, que apesar de tudo não abandonam o time.

-Nesses 113 anos de Villa Nova, o que você gostaria de desejar para o Leão do Bonfim?

SANDRA: Desejo neste 113 anos, o Villa Nova forte novamente, gestão saudável. Espero que apareça investidores para ajudar o clube nesse momento difícil.

Nessa semana uma importante torcedora do Villa infelizmente se foi, Mariana Couto Bastos sabia bem como amar o Villa Nova. Desejamos forças aos familiares, em especial ao meu amigo Bernardo Bastos, por pessoas como vocês que o Villa não morreu e nem morrerá!

PORTAL VILLA NOVA

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