Vices também renunciam, e Diretoria do Villa Nova fica totalmente vaga
Tiago Tito e Bruno Sarti oficializaram a renúncia após desligamento do presidente
Após o presidente do Villa Nova, Cláudio Horta, renunciar ao cargo na última terça-feira (19), foi a vez do vice-administrativo, Tiago Tito, e do vice-financeiro e ex-presidente do clube, Bruno Sarti, entregarem seus postos. A renúncia coletiva aconteceu pelo mesmo motivo: pressão da cúpula ligada à Prefeitura de Nova Lima, justificada pela possibilidade de concretização da SAF. Tito já havia assinado sua renúncia no mesmo dia que Cláudio, enquanto Bruno oficializou sua saída hoje (20), no feriado da Consciência Negra. O trio havia sido eleito em 30 de setembro para o biênio 2024-2026, mas deixam a Diretoria 50 dias após as eleições.
O Portal obteve acesso à carta de renúncia do vice-financeiro, Bruno Sarti Almeida, que foi entregue ao presidente do conselho do Villa, Thiago Almeida. No documento, o agora ex-dirigente destacou o trabalho desempenhado à frente do clube desde que assumiu o time no Módulo II, em 2021, mesmo diante das dificuldades, como contas bloqueadas e um administrativo comprometido, que foram equacionados pela gestão passada.
Bruno também fez questão de deixar claro que não quer ser um empecilho para a promessa de possível implementação da SAF, mas considera “agoniante que os fantasmas dos bastidores voltem a surgir no momento em que o clube está de volta aos trilhos”.
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O trio Bruno-Cláudio-Tiago esteve presente em momentos importantes que auxiliaram o Villa em sua reconstrução. Desde o acesso com título no Módulo II até outros feitos, como o vice-campeonato do Troféu Inconfidência de 2023 e a campanha da Copa do Brasil 2024. Conseguiram firmar uma parceria de quatro anos com o Coimbra Sports, além de atingir um recorde de patrocinadores estampados na camisa. Administrativamente, deixam o time com uma Recuperação Judicial (RJ) em andamento, caixa de cerca de R$ 1 milhão, contas desbloqueadas e prestações de contas transparentes e regularizadas durante os anos de mandato.
Confira a carta assinada pelo ex-vice financeiro:
PRÓXIMOS PASSOS
Com a diretoria totalmente vaga, os conselheiros efetivos e natos voltarão a se reunir nos próximos dias para eleger o presidente e seus vices, que ficarão à frente da Diretoria Executiva até 30 de setembro de 2026, em conformidade com o artigo 45 do estatuto social. Ainda não há uma data definida, já que a decisão depende de edital de convocação da mesa-diretora do Conselho Deliberativo.
Conforme antecipado, o nome do ex-presidente e atual vereador de Nova Lima, Anísio Clemente Filho, o Anísinho, seria o indicado pela Prefeitura para se candidatar e assumir o cargo. Os demais nomes para a vice-presidência ainda são desconhecidos. A cúpula ligada ao poder público já está envolvida na negociação que deverá concretizar Ricardo Drubscky como técnico para o Campeonato Mineiro 2025.
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