Villa Nova: Eugênio Souza aborda mudanças de escalação e momento na briga contra o rebaixamento
Após o empate do Villa Nova em 1 a 1 diante do Betim, pela penúltima rodada do Campeonato Mineiro 2025, na Arena Vera Cruz, o técnico Eugênio Souza concedeu uma breve entrevista coletiva na saída dos vestiários. De uma forma geral, o treinador do Leão falou sobre a atuação do time, com as mudanças propostas na escalação, e o cenário do clube para o duelo final, na briga complicada contra o rebaixamento.
Eugênio definiu o empate contra os betinenses como um ‘gostinho amargo’. Para o técnico, diante da atuação apresentada frente ao Tricolor, era possível sair com a vitória fora de casa. O treinador destacou uma evolução em comparação com o duelo anterior, quando o time sofreu uma dura goleada de 4 a 1 para o Itabirito, no Alçapão do Bonfim.
“A gente sai com um gosto amargo. Um gosto de que poderíamos ter saído com os três pontos. O time se comportou bem, foram muitas mudanças. É muita coisa para você mudar. Mas a gente precisava dar uma oxigenada no time, com um astral diferente. É aquilo que a gente tem observado: o lado físico e o mental. Eu acho que nesse momento, o lado mental, com essas mudanças, somou muito pra que a gente pudesse fazer um jogo melhor do que foi o último.”
O treinador abordou como foi o processo até chegar na definição do time em Betim. A equipe apresentou muitas mudanças, retornando com nomes na titularidade, como Páscoa, Anderson Paulista e Jorginho, além da estreia do atacante Robinho e a troca do goleiro Geaze por Victor Lube. Eugênio reforçou muito a questão da parte mental do time, como forma de proposição para promover as mudanças no duelo.
“Analisando aquilo que a gente vem buscando informação, observando e conversando, precisamos dar uma oxigenação no time, colocar sangue novo, jogadores que viessem com a cabeça limpa. Um exemplo é o Geaze, tem salvado o Villa de tomar mais gols, mas só que um goleiro, em três jogos, tomar 11 gols, psicologicamente, é muito ruim. (…)
Também serve para os de linha, gostei muito do Jorginho, do Anderson. (…) A gente marcou muito, mas a gente também jogou e procurou o gol do adversário, chegando várias vezes. Futebol você não pode vacilar um momento que o adversário empata ou vira um jogo, principalmente um adversário de qualidade que nem o Betim.”
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Eugênio Souza falou sobre a situação do Villa Nova contra o rebaixamento. Com o empate, o Villa vai para a última rodada sendo obrigado a vencer o Tombense, na quarta-feira (12), em Nova Lima, e ainda depender de outros resultados para sonhar com a permanência no Módulo I. O técnico convocou a torcida e traçou como foi sua matemática para buscar o ‘escape’.
“A gente precisa muito do nosso torcedor agora. A gente sabe que o Villa é um time de tradição, querido, tem uma torcida fantástica, e os atletas são muito imbuídos, de deixar o Villa na primeira divisão. O nosso planejamento era com o objetivo de, no mínimo, quatro pontos nesses dois jogos. E a nossa conversa, com os atletas é sempre joga pra ganhar. (…) Então nós tivemos aí com a vitória quase na mão, não conseguimos, mas conseguimos um empate.
Agora, de qualquer forma, nós tínhamos que ganhar um jogo. Ou era aqui, ou dentro de casa. E como agora restou pra dentro de casa, nós contamos muito com o nosso torcedor, apoiando, empurrando o time até o último momento, e eu tenho certeza que vai ser muito diferente do jogo do Itabirito.”
ARBITRAGEM
O treinador não fez contestações diretas da atuação da arbitragem na partida em suas falas. O duelo ficou marcado por uma penalidade marcada após revisão no VAR, aos 17 minutos do segundo tempo, em um lance envolvendo o meia Jorginho, do Villa, e Miticov, do Betim. O lance ocasionou o empate betinense na partida. Horas após o apito final, a diretoria do Villa Nova emitiu uma nota de repúdio sobre a questão.
Confira a coletiva completa:
