sábado, setembro 21, 2024
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Crônica do Leão – Aqui Jaz

Villa Nova x Siderúrgica em 1938
Foto: Reprodução/Acervo de Fotos do Villa Nova

** As crônicas e colunas individuais, em caráter opinativo, refletem exclusivamente a opinião do autor.

A algumas semanas atrás, comentamos aqui sobre os clubes do futebol de Minas que atuaram no passado, e que agora, se encontram desativados. Alguns até com alguma relevância, e muitos outros que mesmo com pouco destaque chegaram a figurar nas disputas do certamente mineiro de décadas passadas.

Os villanovenses que viveram nos anos sessenta e setenta, certamente se lembrarão de muitos destes clubes que serão citados aqui, com o detalhe de alguns deles terem sido confrontados pelo Leão do Bonfim. Naqueles saudosos embates que faziam a festa domingueira em Nova Lima, ou através das transmissões “ diferenciadas ” da nossa inesquecível Rádio Aurilândia.

Diferentemente daqueles times que, por muito tempo, foram participantes e que aqui foram citados anteriormente, muitos outros atuaram por um tempo e depois desapareceram por completo, deixando na saudade torcedores espalhados pelos quatro cantos do estado mais tradicional do território brasileiro. Começando pela região sul do estado, lembramos do Fabril de Lavras por exemplo. Clube que depois de sua paralisação nos forneceu a experiência de termos no comando alvirrubro o técnico Brandãozinho, nome sempre lembrado por sua passagem na campanha inesquecível de 97.

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Ali perto tinham equipes que jogaram a primeira divisão. Caso do Sparta, da cidade de Campo Belo, e do Minas de Boa Esperança. Mais acima um pouco vinha o Flamengo de Varginha, o Atlético Tricordiano de Três Corações e o Yuracan de Itajubá. Na sequência tinha Alfenense, Esportivo de Passos, Paraisense de São Sebastião do Paraíso, Desportiva de Guaxupé e Rio Branco de Andradas. No triângulo mineiro, o antigo Fluminense de Araguari, o tradicional Araxá, Unitre de Uberlândia e Nacional de Uberaba. No norte de Minas a dupla Cassiano de Abreu e Ateneu de Montes Claros, e mais além o América de Teófilo Otoni, com o Usipa de Ipatinga figurando no Vale do Aço.

Ali perto vinha o Ipiranga de Manhuaçu e virando para a zona da mata times tradicionais como o Esporte de Juiz de Fora, o Ribeiro Junqueira de Leopoldina, Nacional de Muriaé e o Vila do Carmo de Barbacena. Na região metropolitana atuavam o Sete de Setembro, o Esab de Contagem e o Bela Vista de Sete Lagoas.

Enfim, muitos que um dia chegaram a brilhar já não existem mais, alguns apenas licenciados e outros definitivamente destituídos, mas todos eles ainda podem ser lembrados pelos torcedores, na resenha do “Aqui Jaz” um clube de futebol.

Saudações alvirrubras, o abraço da semana vai para todos aqueles que estão colaborando com donativos para o povo gaúcho.
Até a próxima se Deus quiser.

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