quinta-feira, novembro 21, 2024
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Crônica do Leão – Infeliz 2025

Escudo do Villa Nova Atlético Clube no Alcapão do Bonfim, em Nova Lima MG
Foto: Nathan Sacchetto Madureira/Portal Villa Nova

** As crônicas e colunas individuais, em caráter opinativo, refletem a opinião do autor.

Pois é minha gente, para os villanovenses, 2024 já acabou em tempo recorde e de forma precoce. Nos impondo um vazio enorme e um sentimento de fraqueza que jamais imaginávamos, ao nos deixar a tônicos com essa derrocada dupla e inesperada, depois de uma campanha pífia no campeonato mineiro escapando da zona da degola por pouco, e com a inaceitável desistência de disputar uma competição nacional, que nos daria vitrine pelo restante da temporada.

Um sonho que acabou virando pesadelo rapidamente, com uma atividade do time profissional que durou menos de três meses do ano. Na decepção de milhares de torcedores que contavam com um pouco mais, e que acreditaram nas falácias e nas promessas de que depois de muito tempo, enfim, teríamos um ano com o calendário cheio para o quadro alvirrubro do Bonfim.

A lamentação é geral e até agora as explicações sobre essa desistência não convenceram, pois se o problema é financeiro, não deveríamos então nem ter participado do campeonato mineiro, onde o orçamento é maior e a visibilidade bem menor. Sabemos que buscar recursos através de patrocínios não é nada fácil, mas quem pede pra um pode pedir pra outro também, naquela máxima de que “Pau que dá em Chico, dá em Francisco”.

Ficar sem jogar é muito pior, pois quem está na vitrine obviamente tem mais chance de ser visto, e automaticamente maior possibilidade de ser vendido, o que na verdade é de que o Villa Nova precisa no momento, já que está na busca incessante em encontrar um investidor para se tornar uma SAF. E tem mais uma coisa, a responsabilidade financeira é essencial sim, mas precisa ser enxertada com um pouco de ousadia, sobretudo em uma entidade que jamais conseguiu ter estabilidade em seus cofres.

Triste, muito triste encerrar o ano dessa forma, e ainda pior é saber que no ano que vem será a mesma coisa, sem um calendário adequado as nossas tradições, e com o conformismo inaceitável de disputar apenas e tão somente o certamente mineiro, muito aquém do que merecemos, no nesse caso um infeliz 2025.

Saudações alvirrubras e até a próxima se Deus quiser.

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