Eleições no Villa Nova se aproximam, ainda aguardando candidatos à Diretoria Executiva
Pleitos de setembro elegerão nova diretoria executiva e conselheiros para o próximo biênio
As eleições do Villa Nova Atlético Clube estão se aproximando, e dúvidas ainda pairam entre os torcedores. Com a realização prevista para setembro, até o momento, não há possíveis candidatos à diretoria executiva conhecidos publicamente. Como o atual presidente do clube, Bruno Sarti Almeida, já obteve uma reeleição do mandato que se encerra no fim do mês que vem, será necessário eleger um novo nome para assumir o comando a partir do dia 1º de outubro, com duração das funções até 30 de setembro de 2026. Muitos desafios esperam os futuros mandatários do Alvirrubro, tanto no curto quanto no médio e longo prazo.
Já há datas previstas para os pleitos do biênio 2024-2026. Seguindo o estatuto social, primeiro será realizada a Assembleia Geral na primeira quinzena de setembro, quando será eleita uma chapa para o Conselho Deliberativo, composto por 50 membros efetivos e 25 suplentes. Na segunda quinzena, com a instalação dos conselheiros eleitos, ocorrerá a eleição da nova Diretoria Executiva. As possíveis chapas deverão ser compostas por um presidente e dois vices (administrativo e financeiro). Além disso, o conselho elegerá sua própria mesa-diretora e os membros do Conselho Fiscal.
Atualização (15:34 21/08): O presidente do Conselho, Wagner Augusto, confirmou que já houve o envio dos editais de convocação desde o dia 8 de agosto. A Assembleia Geral ocorrerá no dia 9 às 19h30 (primeira chamada), no auditório da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Nova Lima. No mesmo local e horário de primeira chamada, no dia 30, ocorrerá a reunião para eleger a Diretoria Executiva, mesa-diretora do conselho e Conselho Fiscal.
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QUAL O CENÁRIO?
Com a impossibilidade de uma nova reeleição na presidência, a ‘situação’ pode construir um novo nome para dar continuidade aos trabalhos do Leão do Bonfim. No entanto, ainda não se sabe qual seria essa candidatura. O atual presidente do clube, Bruno Sarti, falou sobre sua visão para o pleito, respondendo um questionamento do Portal em entrevista ao Bola & Batom, no dia 4 de julho.
“Vamos fazer [a eleição] de maneira natural. O Villa continua com a sua democracia, de maneira nenhuma eu vou abrir mão disto. A gente vai buscar sim, um entendimento pacífico que visa a consolidação do futuro do clube. Entendemos que o perfil, entendimento e engajamento da nova diretoria não pode mudar disto. Temos que buscar nomes, soluções que não divirjam disto.”
Além de reforçar a necessidade de um perfil alinhado ao trabalho dos últimos anos, o executivo enfatizou a relação com a Recuperação Judicial em andamento.
“Até pela questão jurídica, se houver uma mudança muito radical, causa uma incerteza jurídica pros administradores [jurídicos da Recuperação Judicial]. O juiz escala o administrador judicial para fazer todo este acompanhamento. Então, a incerteza e a obscuridade não pode voltar para o clube. Nós da diretoria, conselho, comunidade e torcida, temos que buscar nomes que continuem com este mesmo entendimento, para que o Villa continue galgando uma situação melhor a partir do dia 1º de outubro.”
O temor da torcida é o retorno de um indicado pela Prefeitura Municipal, já que, no passado, esse cenário resultou em gestões negativas para o clube. Interlocutores apontam que há a possibilidade dessa indicação ocorrer, mas ainda não há informações sobre quem seria o nome escolhido ou se haveria condições suficientes para tal.
O estatuto do Villa Nova possibilita que os possíveis candidatos fiquem às escuras até o último momento. Tanto para a eleição da diretoria quanto para a do conselho, as chapas podem ser protocoladas até uma hora antes da primeira convocação para o pleito. Com isso, não há obrigatoriedade de que as chapas sejam registradas com maior antecedência.
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O FUTURO DO CLUBE
A futura administração do Villa Nova terá compromissos e desafios significativos a enfrentar no próximo biênio. Na estrutura administrativa, a primeira questão será a continuidade e o cumprimento do processo de Recuperação Judicial (RJ), que teve sua abertura aprovada no fim de junho. A busca pela transformação do clube em Sociedade Anônima de Futebol (SAF) e a consolidação de um investidor também serão pautas importantes.
Financeiramente, além das dívidas que agora estarão centralizadas na RJ, o Leão precisará se preparar para o calendário de 2025, que contará apenas com a disputa do Campeonato Mineiro, previsto para começar em janeiro. Nesse contexto, a captação de recursos por meio de parcerias e patrocinadores será essencial para viabilizar a participação, incluindo a contratação de atletas, staff e comissão técnica, com o objetivo de colocar o Villa Nova na disputa por vagas em competições nacionais em 2026.
Um dos principais temas discutidos é o retorno das categorias de base. Desativadas há quase cinco anos, principalmente devido à crise financeira do clube, o retorno dessas categorias é um dos maiores pedidos pela cidade. Outras questões incluem: a relação da instituição com os poderes de Nova Lima, expansão da marca, condução da concessão do CT e do Alçapão, estruturação do organograma dos setores, material esportivo, entre outros.
Blela so balela o futuro do villa nova problemas do villa nova e sempre financeiro e sempre vai ser financeiro ninguém quer largar o osso safe já
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