terça-feira, dezembro 3, 2024
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Lei nomeia campos do CT homenageando ídolos do Villa Nova

Centro de Treinamento do Villa Nova terá homenagens à ídolos nos campos
Foto: Rodrigo Ferreira/Portal Villa Nova

No dia 24 de julho, foi sancionada pela Prefeitura Municipal de Nova Lima, a Lei n° 3.162, que nomeia três campos do novo CT Municipal Anísio Clemente, localizado em Honório Bicalho. Agora, cada um levará o nome de três lendas do Leão do Bonfim: José Procópio Mendes, José Peracio Berjun e Benedito Custódio Ferreira. 

Proposta no mês de junho pelo vereador e ex-presidente do Villa Nova, Anisinho (Cidadania), o Projeto de Lei nº 2425 trouxe em sua justificativa, uma busca em resgatar a história e a cultura do futebol de Nova Lima, homenageando jogadores revelados pelo Villa e que tiveram passagens pela Seleção Brasileira. Os campos que levarão o nome desses ídolos, em breve receberão placas indicando cada um.

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Confira mais sobre os homenageados:

Zezé Procópio
Foto: Reprodução/Wikipédia

CAMPO 1: José Procópio Mendes (1913-1980)
Natural de Varginha, iniciou a carreira no Villa Nova em 1932, como lateral direito. Conhecido como “Zezé Procópio”, conquistou o tetracampeonato mineiro pelo Leão nos anos de 1932, 1933, 1934 e 1935. Zezé representou a seleção brasileira na Copa do Mundo de 1938 na França, jogando ao lado de grandes jogadores mundiais como Domingos da Guia e Leônidas da Silva. Atuou também no Atlético Mineiro, Botafogo, Palmeiras e São Paulo. Em 1958, após encerrar a carreira, Zezé seguiu no futebol como treinador até a década de 1960.

Perácio com a camisa do Villa
Foto: Reprodução

CAMPO 2: José Perácio Berjun (1917-1977)
Nova-limense revelado pelo Villa, jogou pelo clube em 1932. O eterno atacante Perácio sagrou-se tricampeão mineiro pelo Alvirrubro, em 1933, 34 e 35. Posteriormente convocado pela Seleção Brasileira, participou da Copa do Mundo de 1938, ao lado de Zezé Procópio. Na ocasião, o atacante marcou dois gols na estreia contra a Polônia, e mais um tento na decisão do terceiro lugar contra a Suécia, que o Brasil ganhou por 4 a 2. Atuou também pelos clubes cariocas Botafogo e Flamengo. Em 1944, interrompeu a carreira para defender o Brasil na Segunda Guerra Mundial, e ao retornar ao Brasil, seguiu jogando futebol.

Escurinho, campeão em 1951
Foto: Arquivo/Villa Nova

CAMPO 3: Benedito Custódio Ferreira (1930- 2020)
Mais conhecido como Escurinho, o ponta-esquerda iniciou sua carreira no amador Esporte Clube Morro Velho e logo após foi contratado pelo Villa Nova, onde jogou de 1949 a 1954, tendo sido o grande condutor do Villa na conquista do Campeonato Mineiro de 1951. Durante a passagem pelo Leão do Bonfim, marcou incríveis 53 gols. Pela seleção, disputou nove jogos, marcando um gol e conquistando as taças Taça Bernardo O’Higgins e Taça Oswaldo Cruz, ambas em 1955. Escurinho também fez história no futebol carioca, sendo o 5º jogador que mais vestiu a camisa do Fluminense. Ao se despedir dos gramados, o jogador tornou-se motorista de táxi na cidade do Rio de Janeiro, onde trabalhou até 2006.

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