Presidente do Villa Nova fala sobre diversas questões de atualidades do clube; confira detalhes
Em entrevista para a TV Banqueta, Bruno Sarti abordou vários questionamentos como público no Alçapão, clube-empresa e inviabilidade das categorias de base
O presidente do Villa Nova, Bruno Sarti, marcou presença no programa “Banqueta Esportes” da TV Banqueta nesta Segunda (17), o executivo do Leão respondeu a diversos questionamentos sobre as atualidades do clube e que são pertinentes ao torcedor Alvirrubro.
Confira os destaques da entrevista:
PÚBLICO NO ALÇAPÃO
Segundo o presidente, as questões iniciais com a Prefeitura de Nova Lima para estipular a presença de torcedores seria em 50% de capacidade liberada do Alçapão do Bonfim (o equivalente a mais de 2,5mil pessoas), os ingressos para o jogo diante do Atlético Mineiro já estão em produção com esse equivalente e com uma divisão para a torcida visitante, em breve a venda de ingressos deve ser detalhada pelas redes do clube.
Mesmo com essa definição sendo costurada com o poder público de Nova Lima, Bruno Sarti ressaltou que neste meio de semana haverá reunião entre a Federação Mineira e o Governo de Minas Gerais sobre a questão de presença de público, protocolos e demais aspectos para a questão no Campeonato Mineiro. O portal SuperEsportes trouxe a informação de que a definição esperada seria a liberação de somente 30% do público em todos os estádios que irão abrigar a competição nesta Primeira Fase do Estadual, algo menor do que o esperado em questões logísticas e financeiras nas partidas.
CLUBE-EMPRESA
Bruno Sarti ressaltou o fechamento com três empresas responsáveis por dar estrutura e estabelecer as diretrizes ao “Villa S/A” que tomará uma forma maior após a disputa do Mineiro, segundo a coluna “Bastidores” escrita por João Vitor Xavier no Jornal “A Banqueta”, as empresas responsáveis pelos trabalhos na viabilização de transformar o Villa Nova em clube-empresa ficarão encarregadas na constituição jurídica, organização e estrutura para o pagamento das dívidas, além da captação de recursos e investidores.
Questionado pelo Portal Villa Nova sobre uma possível preferência no modelo de porcentagem na venda do clube, Bruno esclareceu que ainda não há nada preciso e que ainda está em discursão e sendo levantado nos estudos e análises, o presidente exaltou que o processo de transformação em clube-empresa (SAF) será a sobrevida da instituição que será “um Villa estruturado, sem dívidas e na Primeira Divisão do Mineiro”.
DÍVIDAS E AUDITORIA
A conclusão da auditoria no Villa Nova será apresentada ao Conselho Deliberativo na reunião da próxima Segunda-feira (24) com mais detalhes, junto a apreciação da prestação de contas da atual diretoria e da gestão anterior presidida por Márcio Botelho. Segundo o presidente do Leão, o valor encontrado da dívida do clube hoje seria de aproximadamente 21 Milhões de reais, sendo 12 milhões em dívidas fiscais e outros 9 milhões em dívidas trabalhistas, este valor ainda pode ser um pouco menor por alguns processos já quitados na justiça, mas que a justiça não retirou dos registros, o que pode causar uma redução de quase 3 milhões do valor atual.
“Ela é um pouquinho superior ao que a gestão passada informava, mas ela é bem inferior ao que foi colocado por pessoas no ano passado, alheias ao clube. (…) apesar de ser uma dívida significativa, ela é muito pequena pensando em uma magnitude de um time grande.”
CATEGORIAS DE BASE
Bruno Sarti esclareceu que não haverá reativação das categorias de base em 2022 por conta da crise financeira e da situação difícil apesar do cenário favorável em campo, além disso, o presidente falou que é necessário que haja estruturação e que o momento é de responsabilidade total para a instituição tendo cautela, para depois pensar no retorno das categorias de base. A crise financeira provocada no Leão pelas más gestões no passado ocasionou no desmanche da base que já sofria inúmeras dificuldades sem estrutura, a desativação fará mais de dois anos.
“O Villa hoje, apesar de estar em um cenário mais tranquilo, é muito difícil a situação do Villa, não tem braços para fazer base (…) este ano a gente está em uma situação responsável, não vou fazer loucura. Na minha visão o clube passa sim pela categoria de base, o Villa é um celeiro de jogadores, mas a gente não vai dar um braço maior que a perna, vamos estruturar e ter uma perspectiva longínqua e a partir daí pensar em base…”
O presidente trouxe a informação de que três atletas formados pelo Villa Nova podem render algum valor ao clube pelas transferências realizadas via mecanismo de clube formador e que o clube busca regularizar a situação como certificado de câmbio e conta bancária para outras possíveis situações, é o caso do João Lucas que tem venda do Flamengo ao Cuiabá e do Lucas Mineiro que já teve dinheiro resgatado pelo Leão.
OUTRAS INFORMAÇÕES
Bruno falou sobre a questão das novas camisas, as novas fardas do Leão do Bonfim devem ficar disponíveis para venda em comércio virtual e físico a partir da semana que vem quando se começa o campeonato, o presidente falou sobre os diversos patrocínios que estão agregando para o Leão do Bonfim e citou a procura de outras marcas que gostariam de estampar patrocínios, mas que a dificuldade de “espaço na camisa é uma pedra no caminho” e busca possíveis alternativas.
Bruno exaltou o trabalho feito para a reforma e recuperação rápida do gramado para a disputa do Mineiro, o novo tapete do Alçapão já foi utilizado para o jogo-treino contra o Souza Moreira de Itaúna, na goleada por 5×0 com gols de: Branquinho, Gabriel Carioca, Dodozinho, Maurício e Adriano Amorim. A Globo Minas realizou os testes de iluminação para a transmissão da partida contra o Atlético.
O Jogo-treino que seria realizado contra o América Mineiro no próximo fim de semana no CT Lanna Drumond foi cancelado por questões administrativas por parte do coelho e o Leão deve fazer mais dois treinos coletivos dentro do Alçapão do Bonfim nesta semana.
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