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Wagner Augusto se torna membro nato da Academia Brasileira de Letras do Futebol

Historiador do Villa Nova, Wagner Augusto se torna membro da Academia Brasileira de Letras do Futebol.
Foto: Arquivo Pessoal

O atual presidente do Conselho Deliberativo do Villa Nova, Wagner Augusto Álvares de Freitas, recebeu uma grande honraria no início desta semana. A partir de agora, o historiador será membro nato da Academia Brasileira de Letras do Futebol (ABLF), ocupando a cadeira 35 e tornando-se o único mineiro residente a estar presente na entidade.

Com 56 anos, Wagner é jornalista com pós-graduação em História Moderna e do Brasil, e em Administração Pública. Autor de sete livros, o villanovense foi um grande responsável direto por resgatar e registrar a história centenária do Alvirrubro. Especificamente sobre o clube, lançou quatro obras: “Almanaque do Leão do Bonfim (1ª edição 1908 – 2010 e 2ª edição 2010 – 2020)”, “Villa Nova: 100 anos de Glória em Vermelho e Branco” e “O Rugido do Leão do Bonfim”. Além destes, possui livros sobre outros assuntos, como o clássico Cruzeiro x Atlético e o Campeonato Mineiro até 1957.

O Portal conversou com o historiador sobre este marco, que compartilhou seus sentimentos ao ingressar na ABLF. Wagner destacou a representatividade que trará como um dos membros da entidade.

Sinto-me muito honrado por representar Minas Gerais e o Villa Nova AC na recém-criada Academia Brasileira de Letras do Futebol (ABLF), entidade que congrega autores de livros dedicados a esse esporte. Estar ao lado de escritores consagrados, tais como Ruy Castro, Ignácio de Loyola Brandão, Juca Kfouri, João Máximo, Benedito Ruy Barbosa, Celso Unzelte, Mauro Beting, Paulo Vinícius Coelho, Odir Cunha, Roberto Assaf, Ruy Carlos Ostermann e Luís Fernando Verissimo, entre outros gigantes da nossa literatura, representa uma consagração após tantas décadas dedicadas à pesquisa da história do futebol mineiro.

Wagner ainda destacou o peso de suas obras sobre o Villa Nova, para assumir a cadeira 35. Além disso, reforçou ser uma marca histórica também para o clube no qual tanto se dedicou e torce.

Fico ainda mais feliz por ter sido eleito na qualidade de autor de sete livros acerca do futebol de Minas, sendo quatro dedicados exclusivamente ao Leão do Bonfim! Num Estado em que Atlético e Cruzeiro têm mais de uma centena de livros publicados, minha presença na ABLF como único mineiro residente chega a ser uma proeza e reforça a pujança da trajetória do Villa nos gramados ao longo dos últimos 115 anos. Entre tantas primazias, o Leão pode se orgulhar de mais uma: o seu historiador é o primeiro mineiro (e único até agora) a fazer parte da elite acadêmica das letras futebolísticas no Brasil.

Fundada em novembro de 2023, a Academia Brasileira de Letras do Futebol dedica-se aos escritores da literatura voltada ao esporte que leva o seu nome, buscando valorizar a leitura do assunto. Dentre os inúmeros critérios, autores com mais de cinco livros publicados são admitidos para ingressar na instituição. Nas eleições de membros, 40 pessoas ocupam os assentos da entidade. Os moldes são semelhantes aos da própria ABL (Academia Brasileira de Letras).

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