Recursos seguem bloqueados e Villa Nova prepara pedido principal para a Recuperação Judicial
Leão deve entregar pedido principal da Recuperação Judicial com plano de credores nos próximos dias
O Villa Nova segue com uma ‘peleja’ após o fim da temporada em campo. O Leão do Bonfim segue com recursos em bloqueio pela justiça, referente as premiações conquistadas para 2024. Os valores se referem a participação das duas fases da Copa do Brasil, além da cota de televisão do Campeonato Mineiro, se aproximando de R$ 2,5 milhões. Isso ocorre mesmo após o clube conquistar uma liminar no início do mês, que suspendesse eventuais penhoras e execuções, além de autorizar o segmento para a Recuperação Judicial.
Na última sexta-feira (19), o juiz da 1ª Vara Cível da Comarca de Nova Lima, recusou uma petição que pedia a transferência destes recursos bloqueados no Tribunal Regional do Trabalho – 3ª Região, para uma conta vinculada ao mesmo processo que concedeu a liminar. Entretanto, na decisão jurídica, ficou entendido que “não houve comprovação de que a penhora ocorreu após a medida cautelar anterior”, mantendo a decisão sobre os bloqueios já efetuados, entendendo que “não há descumprimento” do TRT3.
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Por outro lado, o Villa já se prepara para ingressar com o pedido principal, para assim seguir com o desenvolvimento da Recuperação Judicial. Pelo decisão anterior dos tribunais, esta solicitação deverá ser apresentada até o dia 04 de abril. A atual gestão está na busca de viabilizar todos os documentos exigidos na lei, incluindo o levantamento e detalhamento de todas as dívidas, para compor o processo e assim obter a homologação. Somente assim, o Leão conseguiria liberar os recursos travados atualmente.
Essa busca pelos documentos das dívidas alvirrubras faz parte da montagem de um plano de credores. Este será o passo importante da instituição para organizar e negociar os débitos da instituição junto aos seus devedores, nas esferas trabalhistas, fiscais, cíveis, etc. Hoje, o Villa Nova carrega cerca de R$ 25 milhões em pendências, sendo quase R$ 7 mi no âmbito fiscal, o que pode facilitar nas tratativas para amenizar os encargos.
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